Um blog para os desesperados alunos do 11º, que nao tiveram tempo para ler o livro ou simplesmente para algum trabalho que seja necessa'rio =P ... so' eu pa ter paciencia pa 1a cena destas... Miss Bree...
Sábado, 29 de Março de 2008
Os Maias II

Resumo, capítulo a capítulo

o      Capítulo I

   A história de “Os Maias” começa no Outono de 1875 quando Afonso da Maia se instala numa das casas da família, o Ramalhete. Durante vários anos esteve desabitada e servia apenas para guardar as mobílias do palacete de Benfica, que fora vendido. Carlos, o seu neto de Afonso é a única família que lhe restava, tinha acabado o curso de Medicina em Coimbra nesse ano e queria abrir um consultório em Lisboa, razão pela qual Afonso decidiu deixar Santa Olávia, a sua quinta no norte do país, e acompanhar o neto para Lisboa. Afonso da Maia, agora velho e calmo, fora um jovem apoiante do Liberalismo, ao contrário do seu pai, um Absolutista. Por esta razão, Afonso foi expulso de casa, mas, por influência de sua mãe, foi-lhe oferecida a Quinta de Santa Olávia. Alguns anos depois, Afonso partiu para Inglaterra, onde esteve algum tempo, mas de onde teve que voltar devido à morte do seu pai. Foi então que conheceu a mulher com quem viria a casar, D. Maria Eduarda Runa, de quem teve um filho e com quem partiria para o exílio, de volta a Inglaterra. Porém, D. Maria Eduarda, mulher de fraca saúde e católica devota, não se habituou à falta do sol quente que tinha em Lisboa nem ao Protestantismo. Assim, ordenou a um bispo português que viesse educar o seu filho, Pedro, já que não consentia que o seu filho fosse educado por um inglês, muito menos num colégio protestante. Por isso, apesar de Afonso se tentar impor, Pedro cresceu frágil, medroso e excessivamente mimado pela mãe. Algum tempo depois, a doença de D. Maria Eduarda agravou-se e a família voltou para Lisboa, onde ela acabou por morrer, causando um enorme desgosto no seu filho Pedro. Um dia, Pedro, recuperado do luto, apaixonou-se por Maria Monforte, uma mulher muito bela e elegante, filha de um negreiro. Por causa disto, Afonso da Maia opôs-se fortemente à relação do seu filho com Maria Monforte, mas, apesar disso, eles casaram-se às escondidas e partiram para Itália, deixando Afonso sozinho e desgostoso com a atitude do seu filho, cujo nome não foi pronunciado durante muitos anos naquela casa.

o      Capítulo II

   Pedro e Maria casam às escondidas, sem o consentimento de Afonso da Maia e partem para Itália. Porém, a mulher suspirava por Paris, para onde se mudaram pouco tempo depois, até Maria aparecer grávida. Nessa altura resolveram voltar para Lisboa, mas não sem antes escreverem a Afonso, pai de Pedro, anunciando a sua partida e o nascimento do seu primeiro neto, na esperança de que ele os perdoasse e os recebesse como família. Contudo, quando chegaram a Lisboa, ficaram a saber que Afonso tinha voltado para Santa Olávia, a sua quinta no norte do país, no dia anterior.

   Assim, o tempo passou e Maria Eduarda, filha do casal, nasceu. Pedro não informou o seu pai do nascimento da filha, por estar ainda magoado com a atitude dele, mas, quando o seu segundo filho nasce, põe a hipótese de se conciliar com o pai e resolve ir a Santa Olávia apresentar-lhe os netos. Contudo, esta visita foi adiada porque Pedro, numa caçada com os amigos, feriu acidentalmente italiano, Tancredo, que tinha sido condenado à morte e andava fugido. Por isso, Tancredo ficou a restabelecer-se durante muito tempo em casa de Pedro e Maria – tempo suficiente para Maria o conhecer, e se apaixonarem sem ninguém ter conhecimento, até ao dia em que Pedro descobre que ambos fugiram, levando com eles a sua filha, Maria Eduarda.

   Pedro decide então procurar consolo junto do pai, que o acolheu, assim como ao seu filho, Carlos, na casa de Benfica, para onde se tinha mudado entretanto. Porém, nesse mesmo dia, Pedro suicida-se ao saber que a mulher o tinha deixado para ir viver com o napolitano e Afonso decide fechar a casa de Benfica, vende-la e muda-se com o seu neto, Carlos, para a quinta de Santa Olávia.

o      Capítulo III

   A infância de Carlos é passada em  Santa Olávia, e é descrito um episódio onde se dá uma visita de Vilaça , o procurador dos Maias, á quinta. Descreve-se a educação liberal de Carlos, com um professor Inglês que dá primazia ao exercício físico e as regras duras que Afonso impõe ao neto. Também ficamos a conhecer os Silveiras: Teresinha, a primeira namorada de Carlos, a sua mãe e sua tia, e o seu irmão Eusebiozinho, o oposto de Carlos, muito frágil, tímido, medroso e estudioso. É sobretudo um capítulo de contraste entre as educações tradicional (Eusebiozinho) e à inglesa (Carlos). Vilaça dá notícias de Maria Monforte e de sua filha a Afonso, e segundo ele a sua neta morrera em Londres. Vilaça morre, o seu filho substitui-o como procurador da família. Alguns anos depois Carlos faz exame triunfal de candidatura à universidade.

o      Capítulo IV

  Carlos descobre a sua vocação para Medicina e matriculou-se com alegria na Universidade de Coimbra. Para que os seus estudos sejam mais sossegados, Afonso ofereceu ao neto uma casa em Celas, onde este, pelo contrário, exerce um tipo de vida quase boémio, sempre rodeado de amigos com ideias filosóficas e liberais. É sobretudo chegado a João da Ega, que estudava direito e era sobrinho de André da Ega, amigo de infância de Afonso. Pela altura da formatura de Carlos, deu-se uma grande festa na sua casa de Celas, depois da qual este partiu para uma viagem de um ano pela Europa. Ao fim desse tempo, Afonso esperava-o no Ramalhete, onde se iriam instalar (fim da grande analepse). Carlos tencionava montar um consultório e um laboratório em Lisboa, vontades que depressa satisfez com a ajuda do avô: o laboratório foi montado num velho armazém, e o consultório num primeiro andar em pleno Rossio. Carlos recebeu com alegria a visita do seu amigo Ega, que lhe anunciou que ia publicar o livro que andava a escrever havia já alguns anos – “Memórias de um Átomo” – que todos os que tinham ouvido falar esperavam com impaciência. Esse livro falava da história de vida de um átomo, que viveu desde o inicio da Terra até aos tempos de hoje.

o      Capítulo V

   Este capítulo inicia-se com uma festa no escritório de Afonso, no Ramalhete, que contava com a presença de D. Diogo, do general Sequeira, do Cruges, do Eusébio Silveira e do Conde Steinbroken. Todos sentiam a falta de Ega, pois ninguém o via há já vários dias. Entretanto, o negócio na clínica de Carlos já começara a ter alguma popularidade, devido ao seu sucesso com o caso da Marcelina ( a mulher do padeiro que tivera ás portas da morte). Mais tarde, Carlos finalmente encontra Ega e é desvendado o mistério do seu desaparecimento: estava apaixonado por Raquel Cohen, que era, infelizmente, casada. Durante uma conversa entre Carlos e Ega, Ega propõe a Carlos conhecer a família Gouvarinho. Carlos aceita. Após a um encontro com estes amigos de Ega, Carlos não parava de pensar na Condessa Gouvarinho. Estava apaixonado. Este capítulo acaba com uma ida de Carlos com a família Gouvarinho à ópera, e durante esta ocasião, a condessa mostra-se interessada em Carlos.

o      Capítulo VI

    Carlos pretende fazer uma visita surpresa a Ega, na Vila Balzac, casa que este comprara, mas tem muitas dificuldades em encontrar a sua casa. E quando finalmente chega ao local, não estava ninguém em casa para o receber. Depois ao encontrar Ega, dias mais tarde, este mostra-se indignado com o sucedido e combinam uma visita na sua casa. Carlos foi muito bem recebido, com o pajem à porta, muito champanhe e Ega mostra-lhe a sua casa. Muito exuberante e decorado tal e qual o temperamento do proprietário. Ega convida-se para jantar com Carlos e quando se prepara para sair, falam sobre a Gouvarinho e sobre o súbito desinteresse de Carlos pela senhora, após uma grande atracção. Esta atitude de Carlos para com as mulheres, era frequente e os dois conversam sobre o assunto. Na ida para o jantar, cruzam-se com Craft, amigo de Ega. Ega apresenta Carlos ao amigo. Combinam jantar no dia seguinte no Hotel Central. Ega faz questão que os dois amigos se conheçam melhor. Após alguns contratempos, Ega consegue marcar o jantar no Hotel Central com Carlos, Craft, Alencar, Dâmaso e Cohen (banqueiro e marido da sua amante), a quem Ega fez questão de homenagear, com um dos pratos: “Petits pois à la Cohen”. Discutiram vários temas ao longo do jantar como a literatura e as suas críticas, as finanças, e a história da política em Portugal naquele momento. O jantar acaba e Alencar acompanha Carlos a casa, lamentando-se da vida, do abandono por parte dos amigos e falando-lhe de seu pai, de sua mãe e do passado. Carlos recorda como soubera a história dos seus pais : a mãe fugira com um estrangeiro levando a irmã, que morrera depois, o pai suicidara-se. Carlos, já em casa, antes de adormecer e enquanto aguarda um chá, sonha com a mulher deslumbrante, uma deusa, com quem se cruzou à porta do Hotel Central, enquanto aguardava com Craft os restantes amigos para o jantar.

o      Capítulo  VII

    Depois do almoço, Afonso e Craft jogam uma partida de xadrez. Carlos tem poucos doentes e vai trabalhando no seu livro. Dâmaso à semelhança de Craft, torna-se íntimo da casa dos Maias, seguindo Carlos para todo o lado e procurando imitá-lo. Ega anda ocupado com a organização de um baile de mascaras na casa dos Cohen. Carlos, na companhia de Steinbroken em direcção ao Aterro, vê, pela segunda vez, Maria Eduarda acompanhada do marido. Carlos desloca-se várias vezes, durante a semana, ao Aterro na esperança de ver novamente Maria Eduarda. A condessa Gouvarinho, com a desculpa que a filha se encontrava doente, procura Carlos no consultório. Ao serão no Ramalhete, joga-se dominó, ouve-se música e conversa-se. Carlos convida Cruges a ir a Sintra no dia seguinte, pois tomara conhecimento, por intermédio de Taveira, que Maria Eduarda aí se encontrava na companhia de seu marido e de Dâmaso.

o      Capítulo VIII

    Neste capítulo, Carlos da Maia e o seu  amigo, o maestro Cruges, vão  visitar Sintra.  A ideia é de Carlos que  obriga Cruges a ir com ele. Cruges, que já não visitava Sintra desde os 9 anos, acaba por ficar rendido à ideia e prepara-se para desfrutar do passeio. Esta viagem tem o propósito escondido por Carlos, de procurar um encontro fortuito coma Sra. Castro Gomes, que ele julgava em Sintra. Após algumas horas de viagem de break, chegam a Sintra e logo se vão instalar no Hotel Nunes, por sugestão de Carlos, que temeu que ao instalarem-se no Lawrence’s Hotel, se cruzassem de imediato com os Castro Gomes, perdendo o seu encontro aquele efeito de casualidade que ele lhe procurava empregar. Aí encontram o amigo Eusebiozinho, acompanhado por um amigo, Palma, e duas senhoras espanholas, acompanhantes de ambos. Após um pequeno episódio cómico, em que uma das espanholas se enfureceu, Carlos e Cruges, partem num pequeno passeio pedestre para visitar Seteais. Pelo caminho encontram outro amigo, Alencar, o poeta, vindo justamente de Seteais, mas que fez questão de os acompanhar lá, fazendo aquele caminho pela segunda vez nesse dia. Chegados a Seteais, Cruges, que não conhecia o local, ficou desapontado quando verificou o estado de abandono em que se encontrava a construção. Depressa Alencar o fez pensar doutro modo, ao apontar-lhe os pormenores do local e a beleza da vista. De volta ao casario, passaram pelo Lawrence e foram ver, por breves instantes, o Paço e o seu Palácio, após o que voltaram ao e se sentaram a tomar um cognac. Carlos já informado sobre o destino dos Castro Gomes, que haviam deixado Sintra na véspera, e Carlos decide voltar para Lisboa. Resolveram jantar no Lawrence, para evitarem o amigo Eusebiozinho e sua trupe. No entanto, como tiveram de ir ao Nunes para pagar a conta, lá acabaram por encontrar o amigo de quem depressa se despediram. De volta ao Lawrence, onde Alencar os esperava para o jantar especial de bacalhau, preparado pelo próprio, mercê de especial favor da cozinheira, iniciaram-se no belo repasto, que só acabou já passava das oito. Depois do jantar lá se sentaram no break de volta a Lisboa, dando boleia a Alencar que também estava de partida.

o      Capítulo IX


   Já no Ramalhete, no final da semana, Carlos recebe uma carta a convidá-lo a jantar no Sábado seguinte nos Gouvarinhos; entretanto, chega Ega, preocupado em arranjar uma espada conveniente para o fato que leva nessa noite ao baile dos Cohen. Dâmaso também aparece de repente, pedindo a Carlos para ver um doente "daquela gente brasileira", os Castro Gomes - a menina Rosa. Os pais tinham partido essa manhã para Queluz. Ao chegar ao Hotel, Carlos verifica que a pequena já estava óptima. Carlos dá uma receita a Miss Sara, a governanta.

  Ega vai ao Ramalhete pedir emprestado uma espada para a sua máscara para a festa na Casa dos Cohen em honra dos anos de Raquel. Às 10 horas da noite, ao preparar-se para o baile de máscaras, aparece Ega (mascarado de Mefistófeles), dizendo que o Cohen o expulsara (ao que parece, descobrira o caso de Raquel e Ega), e Ega quer desafiar o Cohen num duelo, mas Carlos e Craft desmotivam-no. No dia seguinte, nada acontece, excepto a vinda da criada de Raquel Cohen, anunciando que ela tinha sido espancada pelo seu marido e que partiam para Inglaterra, deixando Portugal. Ega dorme nessa noite no Ramalhete e decide deixar Lisboa.

  Na semana seguinte, só se ouve falar do Ega e do mau carácter que ele é. "Todos caem-lhe em cima", pois para além disto, só lhe acontecem desgraças. Carlos vai progressivamente ficando íntimo dos condes de Gouvarinho. Visita a Gouvarinho e dá-lhe um tremendo beijo, mesmo antes da chegada do conde Gouvarinho.



publicado por miss.bree às 01:19
link do post | Apanha-me,se conseguires

De Aquele Cujo Nome Não Deve Ser Pronunciad a 26 de Maio de 2010 às 16:34
Ahah está bem... Um dia destes leio Jéssica


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Euzinha
pesquisa aqi q nao vais muito longe
 
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